
O recente debate global desencadeado pela série Adolescência, da Netflix, evidenciou o bombardeio da ciberviolência nos caminhos da subjetivação de crianças e adolescentes. Fóruns como o dos Incels, uma rede de partilha de homens frustrados em seu “direito ao sexo” que pregam a culpabilização das mulheres por seu fracasso sexual, definido-as como oportunistas, interesseiras e superficiais, ganham proporções assustadoras, resultando, em algumas situações, em assassinatos, comumente feminicídios, tal como visto na série.
Nesse sentido, a “Machosfera” constitui-se como um universo masculino radicalizado na internet que migra para o plano da ação. Seus integrantes tanto defendem a violência contra mulheres, quanto propagam a inveja de homens que têm relacionamentos bem-sucedidos.
No campo da pesquisa acerca desses fenômenos atuais, conceitos como “masculinidade tóxica”, “masculinidade frágil” e “masculinidade Queer” nos fornecem elementos para pensarmos a masculinidade em uma perspectiva atual. Quais os principais desafios de “tornar-se homem”? O que a psicanálise pode oferecer? O que os psicanalistas têm a dizer sobre esse tema?
Segue o link do Spotify
Beth Mori (SPBsb), Ana Valeska Maia (SPFOR), Gabriela Seben (SBPDEPA), Giuliana Chiapin (SBPDEPA), Lina Schlachter (SPFOR), Vanessa Corrêa (SBPSP).