Olá Colegas,
Mães que são filhas, mães de filhas que são mães, mulheres que não querem ser mães, mães solo, mães em situação de vulnerabilidade, mães que perderam seus filhos, mães de muitos filhos, mães de um único filho, mães que sempre quiseram ser mães, mães pressionadas pela idealização da maternidade, mães que odeiam a maternidade…
Na época de Freud, a maternidade era vista como um sinal de maturidade sexual e emocional da mulher, afinal o único destino cultural previsto para as mulheres era o casamento. A capacidade de ter filhos e cuidar deles era uma expressão da feminilidade alcançada. Assim, nos escritos de Freud, a maternidade é concebida como uma dimensão central da feminilidade, articulando sexualidade, identificações e cuidado.
Quais são as maternidades possíveis hoje? Como a clínica escuta as mães e seus dilemas? Como a cultura, o feminismo e os arranjos familiares contemporâneos colocam em questão a visão clássica da maternidade? E ainda: como a literatura — com sua capacidade de nomear o indizível, de atravessar afetos e criar mundos — pode trazer alguma luz para as sombras dessa experiência?
Para conversar sobre as maternidades não como destino, mas como experiências vivas, singulares, marcadas por desafios, ambivalências e invenções, convidamos as escritoras Rhaina Ellery e Rafaela Degan, também psicanalista da SBPdePA.
Segue os links do programa no Spotify e no Podcast da Apple
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Beth Mori (SPBsb), Ana Valeska Maia (SPFOR), Cris Takata (SBPSP), Gabriela Seben (SBPDEPA), Giuliana Chiapin (SBPDEPA), Lina Schlachter (SPFOR), Vanessa Corrêa (SBPSP).